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Ser resiliente é ser submisso?


"Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel"

(Isaías 41:10).


No contexto espírita, a resiliência é vista como uma qualidade espiritual essencial, mas não deve ser confundida com submissão. A Doutrina Espírita ensina que a resiliência é a capacidade de enfrentar desafios, adversidades e sofrimentos com equilíbrio, fé e amor, mantendo a serenidade e a confiança na justiça divina.


Ser resiliente não significa simplesmente aceitar passivamente todas as circunstâncias da vida, mas sim encará-las com coragem e determinação, buscando aprender e evoluir com cada experiência. Os ensinamentos espíritas ressaltam a importância de agir com firmeza diante das dificuldades, buscando superá-las com sabedoria e perseverança, sem perder de vista os princípios de amor, caridade e fraternidade.


Ao mesmo tempo, a submissão implica em se render de forma resignada diante das adversidades, sem tentar buscar soluções ou agir para mudar as circunstâncias. No contexto espírita, a submissão passiva não é vista como uma atitude condizente com o processo de evolução espiritual, pois pode levar à estagnação e ao conformismo.


Portanto, ser resiliente no contexto espírita é ser forte e flexível ao mesmo tempo, enfrentando os desafios da vida com confiança na Justiça Divina e na capacidade de superação do espírito. É compreender que as dificuldades fazem parte do processo de crescimento e aprendizado, e que é possível transformar o sofrimento em oportunidade de evolução espiritual, sempre guiados pela luz da fé e do amor.

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